A característica principal é a dor. Geralmente localizada na musculatura da mastigação, na região próximo ao ouvido, podendo ser agravada pela função, como a mastigação de alimentos duros; pode apresentar abertura limitada da boca; desvios desta abertura, e ainda, ruídos e estalidos articulares.

Causas das dores de cabeça

– Traumas, doenças e nevralgia trigeminal 2%
– Vascular (enxaqueca) 8%
– Contratura muscular tensional 90%

Diferenças básicas entre os tipos mais comuns de dor de cabeça:

1) Contratura Muscular Tensional

– dor contínua, agravada pela função;
– palpação (aperto) da área irradia dor (em condição normal o sistema músculo equelético não dói à palpação);
– não sofre alterações com a luminosidade;
– não dá nauseas;
– relacionada diretamente a um estado emocional de tensão, stress;
– vasoconstrição e contração muscular;
– pode atingir a musculatura da face, pescoço, ombros e até meio das costas
– trigger points (pontos mais intensos de dor).

Tratamento odontológico

a) Reversíveis: farmacologia, fisioterapia e aparelhos intraorais;
b) Irreversíveis: equilíbrio oclusal por desgastes; ortodontia / ortopedia funcional; reconstruções e reabilitações protéticas; cirurgias da ATM;

2) Cefaleia Vascular: Enxaqueca

– dor pulsante;
– distúrbios da visão;
– fotofobia (a claridade aumenta a dor e o escuro a diminui);
– náuseas.

Tratamento médico

3) Bruxismo (“ranger ou apertar dos dentes”)

– dor muscular tensional, afeta principalmente os músculos craniofaciais;
– atividade motora do sistema neuromuscular sem qualquer propósito funcional;
– atividade diurna e ou noturna incluindo apertamento, travamento, rangimento e desgastes dos dentes;
– abrasão, fraturas dentárias e destruição de trabalhos reabilitadores orais;
– não tem mecanismos de defesa e foge do nível consciente;
– é uma patologia;
– não tem relação com oclusão;
– é desencadeado em nível do SNC (Sistema Nervoso Central).

Tratamento Multidisciplinar:

Farmacologia, fisioterapia manipulativa e elétrica, proteção passiva (placas móveis), remoção de excitantes do SNC (cafeína, chocolate e etc).

“Praticar uma atividade física regular, pelo menos 3 vezes por semana, irá contribuir para que todos os sintomas relacionados acima sejam atenuados ou até desaparecidos.

Isto porque quando nos exercitamos exigindo um esforço da nossa musculatura, nosso organismo começa a produzir um hormônio produzido pela hipófise, chamado endorfina. Esta, após um período de pelo menos 45 minutos (variável para cada pessoa), atinge um limiar de produção que faz surgir uma sensação de bem estar e que se mantém mesmo depois de terminado o exercício . A endorfina é um relaxante muscular natural que produz uma sensação de prazer, diminuindo a ansiedade e aliviando as tensões.”

Cria-se deste modo um mecanismo de defesa do nosso corpo natural contra todos os efeitos estressantes do dia a dia.